quinta-feira, 31 de maio de 2012

Criação.

Hoje em dia, praticamente todas as grávidas buscam informações e apoio sobre como criar um filho.
E há, basicamente duas formas. A criação com apego e aquela criação que quase nunca vemos sendo citada por aí (o mesmo conceito do famoso Nana Nenê).

O "criar" se dividiu em dois times... E parece que os dois times se enfrentam diariamente nos ringues da vida.
Apesar d'eu me identificar INSTINTIVAMENTE do Attachment Parenting, nesse conceito, existem muitas coisas que eu não faço e não faria.
E por conta disso, ainda sofro com o preconceito de algumas mães.

Isso me fez pensar, que as coisas estão ficando cada vez mais bitoladas. Cada vez mais alienadas. Não que os dois conceitos estejam errados ou que exista um certo tipo-verdade-absoluta e um que é consideravelmente errado.

Acho que cada criança precisa muito de um tipo exclusivo de criação. Pois cada criança tem uma personalidade diferente. E logo, medos diferentes, dificuldades diferentes, necessidades diferentes e limitações diferentes.

Hoje, eu consigo enxergar com mais clareza o que o Pedro deseja, o que ele gosta e o que ele não gosta.
E eu decidi que o mais importante é dar o devido valor à liberdade do meu filho. Como?

O Pedro gosta muito de ficar no carrinho e assistir TV, não gosta do berço, nem do sling. Eu não vou privá-lo de ficar no carrinho (ou de ver TV) e forçá-lo a ficar no sling ou no berço, SÓ porque certo conceito me aponta o que é certo e o que é errado.
Porque de um jeito ou de outro, eu estaria agredindo-o.

O Pedro não gosta do bebê conforto, não gosta de ficar deitado no colo, não gosta de dormir sozinho.
Eu evito de colocá-lo no bebê conforto. Não carrego-o deitado, não deixo-o sozinho.

O Pedro não gosta de banho de balde, mas adora a banheira e o chuveiro.
Eu não vou ensiná-lo que o balde não faz mal, que a banheira é ruim e que no chuveiro não pode.

O Pedro nasceu de uma cesárea de urgência. Eu não queria cesárea. E sempre fui contra a cesárea eletiva.
E por um tempo me senti culpada e frustrada por não ter tido um PN. Mas depois percebi que era um puta egoísmo da minha parte, querer um PN.

Porque parece que um PN te faz mais mãe, que a amamentação prolongada é um belo troféu.
E a criança? Como que fica?
A maternagem virou pódio pro ego?

Se o Pedro quiser largar o mamá com 8 meses. Ele vai largar. Sem mais delongas, sem picuinhas, sem pitangas choradas.
E se ele quiser mamar até 2, 3  4, 5 anos que seja, ele vai mamar. Porque eu sei que ele vai deixar de mamar quando sentir segurança.

Assim como vai passar a dormir sozinho quando se sentir independente o suficiente pra que isso aconteça.

E pra mim, não importa se isso é certo ou errado. O que importa é o respeito por ele. Pelos desejos, vontades, medos e limitações dele.

Não adianta deixar o seu filho chorando no sling. Não adianta dar banho de balde contra a vontade... Vamos dar mais liberdade à nossas crianças!

terça-feira, 29 de maio de 2012

Sumimos!

3 acontecimentos marcaram a semana.
O primeiro: Os 5 meses do Pedro. 
Dia 28 o Pedro completou o quinto mês de vida.
Agora ele dorme por um período de tempo mais prolongado, experimenta algumas frutinhas esporadicamente, imita perfeitamente algumas coisas que a gente faz pra ele (barulho de índio, beijo e movimentos mímicos com a boca), esfrega os pés até que as meias se joguem, e quando percebe que vai tomar remédio (vitaminas) ele fecha a boca muito forte! 
Tá cada dia mais lindo (modéstia a parte), forte e inteligente. Continua adorando a tv, continua não gostando de chupeta e mamadeira, e o mais importante: CONTINUA MIAMANDO! ♥
Acorda, sorri e me vê. Me vê e sorri. Me vê de novo e sorri de novo, ouve a minha voz e morre de sorrir. Se eu me afasto, ele automaticamente acorda/chora.
AI, É TANTO AMOR QUE NEM CABE MAIS!


O segundo: Problemas com a diminuição da produção de leite? Nunca mais. Tomei um tiquinho de água de coco e pronto. Produzi tanto leite que meu peito empedrou de uma forma que nunca tinha acontecido.
MORRI de dor! Tive até que ordenhar, pra tentar amenizar o desconforto. Daí pra ajudar, meu siso inventou de nascer agora e pronto. Juntou as duas coisas e o resultado foi: UMA NOITE QUENTÍSSIMA... DE FEBRE!
Fiquei 2 dias com febre! Passei mal MERMO. Nem pude ir pra Tatuí... Mas, dos males, o menor. Pelo menos era só isso e nada mais grave.

O terceiro e último:
Fiquei sem notebook. O (terceiro) carregador pifou e aí que meu celular tava quebrando um galho perfeitamente bem, e eu esqueci de ir comprar outro carregador. Mas ontem finalmente arrumei outro e pronto, cá estamos nós novamente.

No mais, está tudo OK. E por aí? :)

Foto do celular, pra comemorar os 5 meses!

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Criação com apego: Mais amor, menos preconceito - Postagem coletiva.

Dia de postagem coletiva, convite do blog Cientista que virou mãe.

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Gestação:
Eu engravidei sem um planejamento. O choque durou por algumas semanas, mas depois o desejo de ser mãe por completo me dominou. Meu filho não tinha sido planejado, mas era muito esperado e desejado.
Curti a minha gravidez abençoada, que aconteceu sem nenhum tipo de complicação. Claro que eu tive sintomas não tão agradáveis, que os hormônios me fizeram virar uma onça, mas eu adorava a minha barriga, adorava os movimentos do Pedro e ficava ansiosa a cada nova consulta, pois não havia satisfação e amor maior ao ouvir os batimentos cardíacos do melhor presente que ganhei (e me dei) na vida.

Pré-parto:
Me preparei como pude, soube identificar quando as contrações começaram. Segui para o hospital, recebi um tratamento digno.
Voltei pra casa, relaxei, tomei banho, recebi massagens, descansei, me alimentei e tomei água.
Quando as contrações ficaram mais ritmadas, segui para o hospital no qual meu GO tinha plantão e fui mal atendida. Fiquei internada sozinha, numa sala fria e cheia de equipamentos de hospital, de onde eu podia ouvir os gritos e xingamentos que as parturientes recebiam das enfermeiras.
Quando meu GO chegou, pedi alta. Ele me liberou e eu jurei que ali, meu filho não nasceria.
Voltei pra casa feliz. Aguentei firmemente as contrações que vinham com espaço entre 10 e 7 minutos. Passei uma noite toda com dor e pela manhã elas se intensificaram. Peguei um papel para anotá-las e decidi que quando elas ficassem com espaço entre 5 e 5 minutos, pediria pra ir ao hospital.
7 horas depois isso aconteceu. Segui pro hospital com pouco mais de 4cm de dilatação. Fui internada na companhia da minha avó. Tive liberdade pra arrancar a roupa, pra tomar banho, beber água e sentar na bola. Fiquei deitada, sentada, andando. Com 6.5cm de dilatação eu já sentia os puxos. Sem espaço suficiente para a passagem do Pedro, fui submetida à uma cesárea de urgência pós-cardiotoco. 

Parto:
Planejei um parto normal, pois a minha condição financeira não me permitia planejar um parto natural humanizado. 
A falta de informação e de uma doula, me levaram à uma cesárea de urgência. No começo eu relutei e me senti culpada, mas no fim das contas eu fui muito bem tratada e acolhida pela equipe médica.
Não fui humilhada, não fui xingada, não fui desrespeitada em momento algum. Todos me explicaram quais procedimentos seriam realizados e o que eu iria sentir. 


Pós-parto:
Logo após o nascimento do Pedro, a neonatologista veio me explicar de forma clara e objetiva, sobre a cabeça bossa dele. 
E assim que eu fui suturada, o Pedro foi posto para mamar. E assim permaneceu, nu e sujo, colado ao meu corpo pelas 12 horas seguintes.
Ainda na maternidade, sem saber da existência do Attachment Parenting, eu (já) estava praticando a livre demanda e a cama compartilhada.
Pedro abandonou o bercinho de plástico que ficava o tempo todo ao lado da minha maca (a maternidade disponibilizava de alojamento conjunto, banindo o uso de berçário) e veio dormir comigo, nas duas noites em que ficamos no hospital.
Na primeira, ele ainda estava pelado e sujo de vérnix. E eu achei aquilo maravilhoso. Nossos laços com certeza começaram a ser estreitados ali, enquanto ele mamava pelado junto ao calor do meu corpo.

Adaptação em casa:
Quando chegamos em casa, eu já estava mais informada.
Informações estas que me foram concedidas ainda no hospital. Aleitamento materno e o não uso de chupetas foram os pontos mais altos das explicações e orientações das enfermeiras.
Nos dois primeiros meses, eu quase não dormi. Fiquei de plantão velando o sono do Pedro. Por medo de alguma coisa acontecer.
Quando eu me senti mais segura, comecei a dormir de forma picada. Duas em duas horas (isso quando ele não queria mamar antes). Eu acordava e olhava pra ele, e me certificava de que ele estava respirando normalmente. Dormimos juntinhos até hoje, mesmo quando o papai tá aqui. O que antes era uma cama de solteiro com cama auxiliar (gaveta) embaixo, virou uma cama de casal, pra manter sempre a família unida. E vamos continuar assim até quando o Pedro se sentir seguro pra dormir no berço ou em sua própria cama.
A amamentação também continua em livre demanda, já que ela ainda é exclusiva. O Pedro mama quando quer, onde quer e o quanto quer. - Sem paninho.
E vai mamar até quando quiser. Os benefícios do LM são inúmeros, mas o vínculo estabelecido e o laço estreitado nenhuma mamadeira de NAN paga. Pra mim, amamentar é especial, mas pro Pedro, vai muito além disso.

Chupeta:
Dei chupeta pro Pedro quando ele tinha uns 15 dias de vida. Porque obviamente a chupeta o acalmava por algum tempo (um curto período de tempo). Não me arrependo, confesso... Mas eu dei querendo que ele não aceitasse e como ele aceitou, estabeleci a meta de 6 meses para tirá-la dele. Pra que ele não entendesse o vício e não sofresse com a interrupção do uso.
Um mês e pouco depois, o Pedro abandonou sozinho, o uso da chupeta. Soltei fogos.

Nana-nenê:
Já apliquei o nana-nenê (deixá-lo chorando sozinho) com o Pedro. E me arrependo.
O procedimento não serviu pra nada, ele chorou até soluçar. E ali, eu percebi que aquilo era errado. Que o que ele queria era somente colo, segurança e carinho.
A partir daquele momento (que foi único) eu decidi que não mais usaria de crendices esdrúxulas na criação do meu filho. Que se ele tivesse que ficar "mal acostumado" como muitos diziam, ele ficaria. Mas que não mais choraria até soluçar na minha presença, porque isso o assustaria, o traumatizaria e me diminuiria na condição de mãe, já que protegê-lo nada mais era (e é) do que a minha obrigação e desígnio.


Banho de balde:
Antes do Pedro nascer, eu já tinha o balde. Quando ele chegou em casa, tentei colocá-lo, mas ele não gostou. 
Pra não agredí-lo com o uso da banheira, minha mãe dava banho nele numa pequena bacia. O conforto e a segurança que ele sentia, foram fundamentais para o não-choro durante os banhos.
Depois de 20 dias, o Pedro começou a tomar banho de banheira, e desde então, nunca chorou na hora do banho. Na verdade, essa é a parte do dia que ele mais gosta - e faz bagunça.
Tentei o balde mais uma vez, quando ele tava com 2 meses e meio. A tentativa de novo foi frustrada e eu decidi não colocá-lo novamente. Pelo menos por enquanto.

Introdução dos sólidos:
Daqui praticamente um mês, a alimentação sólida estará sendo introduzida na dieta do Pedro. E eu já decidi que não o entupirei de comida industrializada, que o máximo que eu puder fazer de comidinhas orgânicas e caseiras, eu farei. Que suco de caixinha, papinha industrializada e Danoninho, ficarão pra daqui um (bom) tempo. Não pretendo fazer o Baby-Led Weaning (abandonar as colheres e papinhas e deixar o Pedro se alimentar de forma livre), porque ao meu ver, por enquanto não é uma forma viável de alimentá-lo.
Mas se um dia for, e se ele se sentir à vontade, feliz e respeitado, eu farei, sem maiores problemas.

Sling:
 O Pedro tem um. Comprei quando ele tinha 2 meses, que era a idade indicada pro uso. Antes d'ele nascer, tentei confeccionar um, mas não consegui achar os materiais necessários (argolas).
Pra minha tristeza, o Pedro não curtiu. Não sei se é porque ele é muito gordinho e eu muito pequena, que as coisas ficam demasiadamente apertadas dentro do sling, e o Pedro acabou não gostando. Acho que o que ele curte mesmo é colinho, com as perninhas livres para serem esfregadas, resultando em meias arrancadas.


Carinho constante:
Tô sempre conversando com o Pedro, fazendo carinho, cantando e lendo pra ele.
Acredito muito no afeto, no afago, no acalanto. Acredito também que a mudança repentina (do ventre pro mundão) seja um tanto quanto radical, então quanto mais seguro, amado, esperando e respeitado ele for, melhor serão os resultados na idade adulta.


Colo e choro:
 Antes do Pedro chorar, eu já o aconchego no meu colo. 
Sou muito criticada por isso, mas não acredito que deixando-o chorar, ele desenvolverá independência. Acreditando que chorando sozinho, ele desenvolverá traumas. Acalmá-lo e compreendê-lo pra mim, ainda é o melhor caminho rumo ao adulto saudável e equilibrado.


Saúde no geral: 
Pedro com 4 meses, 3 semanas e 4 dias, pesa 8.4kg e mede 65,5cm. Peso e altura estimados de um bebê do sexo masculino com 8 e 7 meses, respectivamente.
Isso somente com o leite materno.


Attachment Parenting:
Conheci há pouco tempo atrás, e me identifiquei muito com o conceito, até porque eu já maternava assim antes mesmo de saber da existência. Pra quem ainda não conhece, se trata da criação com apego.
De forma carinhosa, respeitosa e compreensiva. 
Pretendo continuar maternando assim. Não sou tão radical a ponto de abdicar meu filho das vacinas. E tirar dele o carrinho que ele tanto gosta.
Acredito que nem todo um pacote se aplica e se encaixa à todas as crianças. O Pedro não gosta do berço, mas gosta do carrinho, gosta da cama, mas não gosta do sling.
Mas outra criança pode ter gostos diferentes. Portanto, não vou excluir itens que são do gosto do Pedro por causa de um conceito. Porque pra mim, isso é xiita demais. 
No mais, pretendo criar o Pedro de forma respeitosa. Conversando, explicando e compreendendo sempre. Porque maternidade consciente é isso. Compreensão.
Compreender que o bebê precisa de carinho, atenção e segurança. Compreender que um bebê de 1 mês não faz birra, e nada do que ele possa vir a fazer, é manipulação e sim, necessidade.
Bebês são muito dependentes, necessitam agarrar-se em seus cuidadores, especialmente na matriz, a nutriz, a mãe, aquela que biologicamente nasceu preparada para salvá-los na luta pela sobrevivência  via aleitamento. Os seres humanos podem levar mais de um ano até conseguir andar sozinhos, necessitam de colo, ser carregados, que cantem e brinquem com eles e costumam apreciar um aconchego para dormir. *










*Trecho retirado daqui.












segunda-feira, 21 de maio de 2012

Pneumologista.

Logo que o Pedro recebeu alta, eu pensei em marcar um pneumologista pra que ele acompanhasse o Pedro de pertinho.
No livrinho do convênio, existem apenas três pneumologistas infantis. Anotei o telefone dos três, e liguei assim, como quem não quer nada, na ordem em que estava no livro.
O primeiro telefone discado, atendeu. Do outro lado da linha, falava uma voz um tanto quanto idosa e mal educada. Quando eu disse que gostaria de marcar uma consulta, a senhora respondeu dizendo que não tinha previsão de agendamento. Que era pra eu deixar meu número de telefone que até o fim da semana (era uma segunda-feira) ela me retornaria com uma data.
Fiquei chateada e me senti no SUS. Com um descaso imenso, apesar do Pedro aparentar boa saúde, a gente nunca sabe o que se passa no lado avesso, né?
Decepcionada, liguei no outro número. Uma secretária experiente atendeu. Disse que só tinha vaga disponível no dia 6/6.
Marquei, porque dia 6/6 era melhor do que nada. E nem quis arriscar ligar no terceiro número.
Passaram 30 minutos e o telefone tocou. Era a senhorinha do primeiro consultório, dizendo que tinha um horário pro dia 21/05.
Fiquei feliz e ela marcou pras 7:45.

Levantamos bem cedinho. Dei um banho de gato no Pedro, pra não tirá-lo no frio após um banhão. Coloquei uma roupa quentinha e fomos. Levamos o papai na rodoviária, passamos na sede do convênio para tirar uma guia de consulta médica, e seguimos pro consultório. Chegamos lá às 8:30.
Ficamos esperando por uns 10 minutos e o médico chegou. Engomado, limpíssimo, rude.
Proferiu um bom dia num tom que eu já não gostei. Pois estou acostumada com o Ped. do Pedro. Que é amoroso, carinhoso, brincalhão... Tanto que o Pedro já não chora mais em consultas com ele. Bem o contrário do que eu já estava prevendo.

Logo em seguida ele nos chamou.
Entramos na sala, e de uma forma mal educada ele pediu pra que eu fechasse a porta. Pronto, estávamos trancados no inferno.
Respondi de forma objetiva todas as perguntas que ele me fez, e ele então pediu pra que eu colocasse o Pedro na maca, só de fralda.
Na hora, notei que ele não tinha aquele papel protetor que fica em cima da maca e é trocado em cada consulta. Tinha apenas dois edredons infantis velhos e desbotados.
O Pedro estava dormindo e logo que comecei a tirar a roupa dele, ele chorou.

O exame começou, ele colocou o Pedro na balança, mediu, usou o estetoscópio pra ouvir o pulmão, o coração e outros órgãos, e em seguida pediu para que eu tirasse a fralda dele.
Aí ele examinou e eu notei que a fralda estava molhada. Fui pegar outra pra trocar e nesse momento, ele soltou uma frase da qual eu não me recordo com exatidão, mas era alguma coisa  rude do tipo:
"Toma cuidado, senão ele vai urinar aí"
Nessa hora, meu sangue subiu. Pensei que eu tava pagando aquela merda daquela consulta. Eu não tava pedindo pelo amor de Deus pra que ele atendesse meu filho. Eu não tava sendo atendida pelo SUS.
Pensei também no pediatra dele. No amor que o pediatra dele tem pelas crianças. No jeito que ele me trata e o mais importante: Trata o Pedro.
A consulta com o "dotô" pneumologista nada mais foi do que uma AGRESSÃO.
O Pedro chorou do começo ao fim, chorou de soluçar... Enquanto a minha mãe vestia roupa nele, FURIOSA. Eu tentava me concentrar nas palavras que o troglodita dizia.
Recomendações? Nem beijo eu posso dar no Pedro.
Mamar a noite? Não pode.
E febre? Ah, ele estava com febre. Com 37,5 graus. HAHAHAHA.
Juro que quando ele disse que o Pedro estava com febre, com 37,5, eu queria rir na cara dele. Porque até eu, que não fiz faculdade de medicina, que sou mãe pela primeira vez e leiga em muitos assuntos, sei que só é considerado febre, se a temperatura for de 37,7 graus ou mais.
E outra coisa, nem nos dias em que o Pedro estava internado com falta de ar, tosse, bronquiolite fodida, ele teve febre. Porque hoje, JUSTO hoje, sem nenhum sintoma, CURADO, ele apresentaria febre?
Enfim, depois de muitas tentativas de concentração, eu desisti. Ele falava e eu nem tchum.
No fim das contas ele me deu uma dieta pra introdução dos sólidos do Pedro.
No mais, ele está com 8.4kg e 65.5cm. E pra encerrar a maravilhosa - NOT, consulta, o  homem das cavernas me solta: "Se você quiser, seria bom um acompanhamento mês a mês."
Nessa hora, a minha vontade mór era dizer: "Aham, Cláudia, puxa um banquinho no pasto de onde você veio, e espera bem sentadinho, porque essa merda dessa consulta, nada mais foi do que uma consulta rotineira de pediatra, coisa que o médico dele realiza com mais eficiência e educação que você!"
Mas eu misigurei e saí só batendo a porta.

Conclusão? Ele examinou o Pedro do jeito que qualquer pediatra examina e do jeito que qualquer médico de PS examinaria.
Fiquei puta da vida pelo jeito que ele nos tratou - e principalmente tratou o Pedro, com a maior falta de respeito e nojo aparente. Como se ele fosse um bicho com alguma doença contagiosa.
Lógico que ninguém quer levar uma mijada, mas se ele decidiu ser pediatra, com certeza ele deveria saber que passaria por algumas situações não tão agradáveis.

Apesar de todo o descaso, voltei feliz da vida por saber que agora o Pedro tá bem, com o pulmão zero e sem nenhum outro tipo de complicação.

Pra fechar o post-feliz-demais, deixo uma foto do meu amor-maior, feita ontem.


sexta-feira, 18 de maio de 2012

Pedrinho.



Sempre fui muito musical, minha mãe sempre cantou clássicos pra mim. Clássicos como Elis e Chico. E eu aprendi a cantar pra dormir e cresci apaixonada por eles (Elis e Chico) - e mais tantos outros.
Desde quando eu tava grávida, cantava pro Pedro. Cantava quando eu estava sozinha com ele, quando eu sentia necessidade de demonstrar minha felicidade.
Depois que ele nasceu, as coisas não mudaram. Eu ainda canto - e muito. Quando estamos a sós.
Quando fui pesquisar sobre a Tulipa Ruiz, me deparei com uma música que me fez derramar lágrimas de felicidade: Pedrinho.
Desde então, ouço essa música esporadicamente junto com o meu Pedro.
Quero muito que ele cresça sabendo da importância cultural da música. Quero que ele cresça sabendo o que é música boa sem rótulos... Portanto, vou deixar registrado aqui, pra que ele leia, a minha felicidade cantada.
                               


quinta-feira, 17 de maio de 2012

Fralda pra trocar, roupa pra lavar, gente pra falar...


Essa semana rolou um bafafá por causa da capa da revista Time, que traz estampada, uma mãe amamentando seu filho de 3 anos de idade e a seguinte frase: Are you MOM ENOUGH? (Você é suficientemente mãe?)
Pronto! Tava feita a merda, tacaram fogo na bomba... E é óbvio que ela explodiu.
Gente que é pró o Attachment Parenting, (criação com apego) e gente que é contra e acha que tudo isso não passa de uma grande besteira.
Pra mim, a verdadeira grande besteira, é essa divisão!
Eu acho que cada mãe tem que escolher aquilo que considera melhor tanto pra ela, quanto para o próprio filho. Também acho que cada mãe DEVE escolher, aquilo que faça com que ela se sinta melhor em relação ao jeito que está maternando.

Eu durmo com o Pedro. Desde que ele nasceu. Os médicos não indicam, muitas pessoas reprovam, muitas pessoas também aprovam, mas o que realmente pesou na hora em que eu tomei essa decisão, foi na verdade, o quanto eu me sentia segura tendo o meu filho dormindo ao meu lado. Sem contar que, foi assim que eu aprendi, foi assim que EU dormi até poucos dias antes do Pedro nascer (com a minha mãe). E era assim que eu me sentia segura.
Hoje, é óbvio que eu não durmo mais com a minha mãe e mesmo eu tendo quase 22 anos, já sendo mãe, a minha mãe ainda acorda na madrugada pra se certificar de que tudo está bem aqui, no quarto do Pedro (que fica exatamente ao lado do quarto dela).

Outro assunto muito polêmico, do qual eu nunca falei abertamente, é a alimentação dos filhos.
Existem mães (chamadas de xiitas), que simplesmente abominam a comida industrializada, o fast food, entre outras coisas.
O Pedro ainda não está comendo, mas eu já dei algumas frutas pra ele experimentar. Pois desde os 3 meses, ele fica fitando o que as pessoas ao redor dele estão comendo.
Há quem me julgue, me culpe, me bote na fogueira feito Joana D'Arc, mas há quem dá refrigerante pra bebê de 8, 9 meses.
Se estão erradas? Não sei. Sei que a minha consciência está tranquila diante de taaaaaaaaaaaantos argumentos contra, que tenho lido por aí.
E o mais absurdo que me foi direcionado, vale a postagem: "Porque se não experimentar, não vai sentir vontade, não conhece o gosto, né?"
Juro que eu fui obrigada a ler esse tipo de coisa. Aí eu fiquei pensando: "Bem que eu gostaria de privar meu filho de todos os males desse mundo cão. Mas eu, reles mortal, não posso privá-lo nem sequer de 1% de tudo de ruim que tem acontecido nesses últimos tempos, como vou privá-lo de suas próprias vontades?"
Pois é, olha, eu posso nunca ter experimentado isso ou aquilo, mas é "ÓBVEÔ" que se eu vir alguém comendo qualquer coisa aparentemente gostosa, eu sentirei vontade de comer também.

Enfim, outro ponto POOOOOOOOOOOOLÊMICO, que foi requentado (sim, requentado, porque esse já até ferveu), é a amamentação.
Eu já falei dela aqui ontem, mas creio que teve gente que torceu o nariz, quando eu apoiei a amamentação prolongada.
Todos nós sabemos da importância de amamentar, por causa dos anticorpos, do vínculo afetivo estabelecido, por causa dos benefícios até pra mãe. Mas quando a amamentação ultrapassa o primeiro ano de vida do bebê, aí o bicho pega!
Pega porque tem gente (que é contra) e diz que é uma coisa anormal e tem gente (que é a favor) que se acha mais mãe por amamentar por tanto tempo.

Eu pretendo amamentar até quando o Pedro quiser ou até quando eu tiver leite. Pretendo porque faz bem, porque é digrátis, porque é mais prático, é só sacar o tetê em qualquer lugar e pronto, a quiança tá feliz.
Mas eu não repudio quem não amamentou por motivos pessoais, ou por medo dos peitos caírem, enfim...
Amamenta quem quer, quer não quer, dá fórmula, a criança não passa fome e pronto.
Não há porque umas mães enfiarem o bedelho na vida de outras mães. Porque fulana escolheu cesárea, porque fulana dá Danoninho pro filho, porque fulana ainda amamenta a criança de 3 anos, porque fulana...

Na boa, vamos parar de cuidar dos filhinhos dos outros, e dedicar esse tempo "perdido" cuidando dos nossos próprios pequenos.
Aposto que tem fralda pra trocar, roupa pra lavar e passar, papinha pra cozinhar, banho pra tomar... E os mais importantes: Criança pra criar e enquanto as tarefas estiverem sendo realizadas, teremos menos gente pra falar. ♥

quarta-feira, 16 de maio de 2012

De uma das missões mais importantes.

Amamentar.

Quando eu ainda estava grávida, pensava que não ia gostar de amamentar.
Quando o Pedro nasceu, a cuspida caiu na testa. Eu simplesmente amei alimentar meu filho que tinha menos de 30 minutos de vida.

Quando fui levada ao quarto, por volta das 22 horas, o Pedro já mamava. E assim passamos a noite... Juntinhos!
Pedro pelado, dormindo no meu braço e mamando.

No outro dia, estávamos exaustos e dormimos praticamente o dia inteiro. Parecia que eu estava prevendo o que iria acontecer naquela segunda noite no hospital...

Apesar d'eu ter revigorado com o sono da tarde, eu ainda estava muito debilitada e cheia de limitações por conta da cesárea.
Mas esses motivos logo foram deixados de lado, quando o Pedro engatou num choro alto e sentido...
Tentei de tudo, passeei no hospital, cantei, balancei, aconcheguei, embrulhei, pus no bercinho, deitei com ele. E nada resolvia. O que ele queria era o peito. E mais nada!
Não sei se ele estava sentindo cólicas, se tinha alguma outra dor, se sentia frio, medo ou se estava apenas carregando o fardo da minha insegurança e dos meus medos. Só sei que ele passou a noite inteira (das 22 às 8 da manhã) no meu peito.

Quando ele finalmente soltou, eu sucumbi à uma chupeta que havia ganhado e levado escondido para o hospital.
No início ele não quis aceitá-la, mas depois pegou. Só que a pega durou pouco, pois uma enfermeira apareceu e repudiou o ato.
E o Pedro voltou a chorar. Meus bicos já estavam rachadíssimos, eu já estava sentindo uma mistura avassaladora de dores e naquele momento, só queria receber alta e vir pra casa. Onde eu teria o auxilio da minha mãe.

Nós recebemos alta em torno das 9 da manhã, às 11 eu já estava em casa. Com o Pedro nos braços, chorando.
Eu queria muito amamentá-lo, mas não conseguia. Meus bicos doíam, ele chorava e nada amenizava as dores da cirurgia.

No desespero do momento, pedi pelo amor de Deus pra minha mãe ir comprar uma pomada de lanolina.
Ela foi e nesse meio tempo o Pedro mamou. Eu não entendia como ele podia sentir fome, sendo que tinha mamado a noite toda.
Minha mãe voltou com a pomada e pediu à minha tia, uma bomba extratora manual e pediu ao meu pai, que comprasse uma chuquinha, pois se eu não conseguisse mesmo amamentar, daria um jeito de ordenhar.

A pomada foi usada sem sucesso por umas duas ou três vezes. E logo foi esquecida.
Primeiro porque eu tinha que passar a bendita toda hora, e segundo porque antes de amamentar eu tinha que tirá-la, e na condição em que eu me encontrava, quaisquer 3 passos me cansaria demais. Levando em conta que o Pedro mamava mais de 30 vezes. E a bomba extratora sequer foi usada. Porque eu não consegui realizar com maestria a ordenha. Nesse momento, entrou a chupeta. Hora ou outra, o Pedro a aceitava e isso distraía um pouco ele (bem pouco).

Mesmo em desespero, sentindo muitas dores e me decepcionando com os métodos de ajuda, eu continuei amamentando. E amamentando em livre demanda. Pedro resmungava, era peito.
Eu acordava de 2 em 2 horas, e às vezes, de 1 em 1 hora pra amamentar.
Eu sentia um sono descontrolado - e por vezes quase dormi em cima do Pedro. Eu sentia uma sede anormal, e uma fome mais anormal ainda.
E eu amamentava de 20 à 30 vezes em noites em que o Pedro não sentia cólicas.

Nos 2 primeiros meses, as noites regadas à cólicas rendiam mamadas ininterruptas. Ele ficava mamando 8, 10, 12 horas seguidas.
E se fosse tirado do peito, chorava descontroladamente.

Pra me incentivar, estabeleci a meta dos 6 meses de amamentação exclusiva. Pra mim, 6 meses sempre pareceu muito, mas eu sempre me desapegava dos contras e focava nos prós.

Antes de completar 2 meses, em meados de fevereiro, Pedro largou, por vontade própria, a chupeta.
E eu fiquei feliz, visto que eu fui adepta à ea até os 7 anos e isso em nada me ajudou, pelo contrário, me prejudicou.

Nesse mesmo mês, ele percebeu que mamar mais quando as cólicas apertavam, não resolvia nada, então com dor, ele passou a rejeitar o peito e chorar.
Passou também a acordar de uma à somente 3 vezes por noite, pra mamar.

Eu AINDA sentia dores, mas AINDA seguia firme e forte na livre demanda e na amamentação exclusiva.
E antes dos 3 meses, a constância das mamadas diminuiu e as minhas rachaduras começaram a melhorar.
Com isso, o prazer da amamentação começou a aparecer.
O que antes me machucava, se tornou uma parte ótima (fisicamente falando) da maternidade.

Os dias foram passando, a chupeta não fazendo falta, as mamadas mais aconchegantes e reciprocamente prazerosas, a livre demanda e a quantidade de leite estáveis, até que chegamos aqui, 4 meses e meio de vida, só mamando no peito.

Sei que isso não é nenhum mérito, mas eu fico extremamente orgulhosa e feliz por ter conseguido amamentá-lo e principalmente satisfazê-lo apenas com o meu leite.
Sem falar no peso que ele tem ganhado todos os meses desde que nasceu.
Em meio à tantas dificuldades, os benefícios e a minha força (e vontade de amamentá-lo) falaram mais alto.
Falaram mais alto que as dores e desconfortos, falaram mais alto que o desmame precoce causado pelo peso da sociedade, falaram mais alto que as vozes que gritavam em prol da chupeta, das mamadeiras e da fórmula. Falaram mais alto que meu sono, meu cansaço, minha fome, minha "independência" e sede.
Fico muito feliz e agradeço todas as noites antes de dormir, por ter conseguido alimentá-lo por mais um dia.
Sendo este um dia subtraído da minha meta inicial. Estamos caminhando de forma subjetiva aos 6 meses, já com saudade da amamentação exclusiva.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Pedro zica.

Então, Pedro ainda está em tratamento contra a bronquiolite...
Já enxergamos melhoras progressivas, mas ainda não é hora de deixar os remédios. Só que esse não é o único "probleminha" que estamos tendo.
Pedro tá com sapinho, mais uma vez. E acho que essa já é a milésima vez que esse brejo surge na boca dele.
O lado bom é que ele não deixou de mamar e sequer diminuiu o ritmo das mamadas. Mas a boca branca me incomoda bastante. Tenho limpado com pomada, mas sei que só isso não resolve. Só que eu não quero entupi-lo de medicamentos, então acho que a solução menos pior é esperar até o dia 21, quando teremos consulta com um Pneumologista e quando o querido Pediatra dele retornará das férias.
Outra coisa que tem irritado bastante o Pedro, são os dentinhos... Não sei dizer se eles estão próximos #Marinheiradeprimeiraviagem, mas sei que o Pedro tem coçado bastante a gengiva... E que ela tá bem inchada e vermelha.
Sem contar que ele tem babado LITROS, e tudo o que ele pega, enfia direto na boca.
Aí comprei um Nenê Dent, pra ver se dá uma amenizada na coisa, que o negócio tá tão doido, que agora o bonitinho inventou de morder (SIM, MORDER SEM DENTES) o meu peito enquanto mama. E olha, dói muito! :(
Como diz a sábia senhora minha mãe: Pra bebê, tudo é fase. Cólicas, dentes, começar a andar... Tudo fase. E tudo passa rápido.

Vamos seguindo e aguardando as cenas do próximo capítulo da novela mexicana de Pedro Miguel y sus dientes.




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sexta-feira, 11 de maio de 2012

No hospital.

Tudo começou na noite de quarta-feira da semana passada. Eu estava gripada e o Pedro começou a apresentar sintomas de gripe também.
Na hora de dormir, dei mamá e ele logo pegou no sono. Eu aproveitei pra ler na cama, ao lado dele. Algum tempo depois eu percebi que o nariz dele, assim como o meu, estava entupido.
E em seguida, ele acordou chorando. A cena se repetiu por mais umas 10 vezes. Mamá, sono, nariz entupido, acordar.
Tentei colocá-lo no travesseiro, mas não adiantou, ele não gostou. Tentei elevar o colchão, mas ele também não aceitou... Eu aplicava Rinosoro, mas não havia nenhuma melhora.
Passaram-se horas, e eu tentei de TUDO. Tudo mesmo. Até que desisti e cheguei a cochilar com ele no colo, pois assim, ele conseguia respirar e dormir.
Quando deu umas 7 horas da manhã, eu tive uma brilhante ideia. Dei mamá e coloquei-o pra dormir no carrinho, com o encosto elevado. Deu certo. Ele conseguia respirar, dormiu bem, mas acordou várias vezes, por saber que não estava ao meu lado, na cama.


Na quinta-feira, ele passou o dia todo bem. Dormiu na maior parte do tempo, pra tirar o atraso mesmo. E conseguiu mamar normalmente.
Achei que os sintomas já estavam melhorando e que o Rinosoro tava realmente fazendo efeito. A noite chegou, e a coisa toda voltou com tudo!
Ele não dormia de jeito nenhum. Chorava, chorava, chorava. O sono chegava mas não permanecia porque ele não respirava com o nariz entupido. Eu pensei em usar a tática do carrinho com encosto elevado, mas dessa vez não resolveu.
Amanheceu, ele sem dormir, eu obviamente sem dormir também, tentando acalmá-lo, decidi que era hora de levá-lo ao PS do hospital, pra saber o que tava acontecendo.


Chegamos lá por volta das 9, ou 10h da manhã. Fomos atendidos por uma médica pediatra já senhorinha. Ela examinou o Pedro, perguntou se ele tava mamando normalmente, quais eram os sintomas, se ele teve febre, biriri-bororó. E por fim pediu que fizéssemos um Raio-X da face e outro do tórax.


Fomos então pra outra fila de atendimento... Fizemos os dois Raio-X, o Pedro gritou, esperneou e etc, mas logo se acalmou.
Voltamos pro corredor, esperar o resultado. Depois de uns 30 minutos fomos chamados. Com o resultado em mãos, fomos para o corredor dos consultórios que a essa hora, já estava lotadíssimo de crianças doentes, esperar o retorno da médica.


Demorou mais uns 20 minutos, ela apareceu. Examinou as duas placas e constatou bronquiolite, sinusite e rinite.
Naquele momento eu quis chorar. Pois a minha vida toda eu ouvi os horrores que a minha mãe sofreu por conta da minha bronquite.
A médica começou a falar, me deu N recomendações. Disse coisas horríveis, receitou uma porrada de remédios fortíssimos.
Entre eles, Decadron, Amoxilina, Clenil A e Berotec pra inalação. Saí chorando do consultório. Apavorada, só de pensar que meu filho tão pequenininho ia ser entupido de remédios fortíssimos.


Minha mãe tentou me acalmar e de lá seguimos pra farmácia.
Chegando na farmácia, eu ainda estava ao prantos... Quando o farmacêutico olha pra receita e solta isso: "Nossa, tudo isso, pra esse bebê?" "São remédios fortes... Ele já tomou antibiótico alguma vez?" "Quanto tempo ele tem?".
Entre outras pérolas.
Pronto, bastou pro meu coração que já estava esfacelado, ficar ainda mais f*dido.


Cheguei em casa e fiquei pensando se dava ou não dava tudo o que a médica tinha mandado.
Decidi então, cortar a receita ao meio. Comecei a dar os remédios e a noite de sexta-feira foi um pouco mais sossegada.
Continuei dando os remédios no sábado, mas a noite ele teve uma recaída e piorou.
Não dormia de novo, choramingava e nem o carrinho elevado resolveu, nem o Rinosoro, nem a inalação.
Dessa vez ele tava mega ofegante.
Amanheceu e eu decidi voltar ao mesmo hospital com uma condição: Se fosse a mesma médica, eu seguiria para outro hospital.


Chegando lá, havia só nós e mais uma outra família esperando o atendimento.
Fomos atendidos por outra médica, essa bem mais nova e muito atenciosa.
Examinou o Pedro, pediu os exames e disse que o remédio não tinha tido efeito, pois ele necessitava de 72 horas pra que isso acontecesse.
Mas mesmo assim, decidiu deixar o Pedro em observação por causa do cansaço e da ofegância. Também receitou três inalações com intervalo de 20 minutos entre elas e mais duas bolsas de soro.


Fomos pra inalação, eu o Pedro e o Jef. Depois seguimos pra sala de observação. O Pedro tomou os soros depois de um escândalo por causa do furinho da agulha e dormiu.
Isso era umas 9h da manhã.
Depois de todos os procedimentos realizados, voltamos pro consultório da médica e ela constatou que ele ainda estava ofegante e que a medicação não tinha surtido efeito imediato. Mandou ele de volta pra observação e já me avisou que se ele não melhorasse, ia pedir a internação.


Voltamos pra observação, o Pedro tomou mais soro, fez mais inalação, ficou no oxigênio e no oxímetro de pulso. Avisei a minha mãe, pra que ela voltasse pra casa, pois iria demorar. Isso já eram umas 14h.
Por volta das 17h, o plantão trocou e apareceu outra médica. Ela veio ver como o Pedro estava e viu que não havia melhora.
Decidiu interná-lo.
Eu já tinha chorado litros, mas nessa hora chorei oceanos. Um milhão de coisas passaram pela minha cabeça, e entre elas, o medo de passar o dia das mães sem meu filho em casa.
Avisei a minha mãe que logo em seguida começou a chorar também, sem falar do Jef, que também já estava chorando.
Fizemos os procedimentos burocráticos e a internação foi liberada. Só que o nosso convênio tem carência, e a carência de internação do Pedro vai até o mês de agosto. Ou seja, o convênio não cobriria a internação. Mas nessa hora, nós nem pensamos em tirá-lo de lá por causa de dinheiro. Pois de um jeito ou de outro, arrumaríamos a quantia necessária para o tratamento dele.


O Jef voltou, minha mãe foi pra casa arrumar as malas e então, o enfermeiro nos chamou.
Subimos eu, o Jef e o Pedro.
Chegamos na ala pediátrica e meu coração começou a se despedaçar mais ainda. Quando entrei no quarto, vi aquele bercinho de ferro rodeado de aparelhos, senti uma tristeza profunda.
E a tristeza piorou quando vi um bebê de 11 meses internado lá, apesar d'ele já aparentar boa saúde.
Chegamos no nosso leito, coloquei o Pedro no berço e sentei na cadeira de descanso ao lado.
Nessa hora, minha memória fica falha, os acontecimentos são nebulosos...


Me lembro da enfermeira vindo me entregar uma banheira... Me lembro do Pedro indo pra inalação e pro oxigênio...
Depois só me lembro de mais um companheiro de quarto chegando...
Nychollas, de apenas 2 meses, com os mesmos sintomas que o Pedro, só que apresentando ofegância maior, sem mamar e febre alta.


Quando eu vi aquele bebê frágil, muito pequeno (perto do que o Pedro era com a idade dele), a tristeza foi maior ainda.
Me coloquei por alguns instantes no lugar da mãe dele, que não era muito muito muito distante do meu lugar, mas ainda assim era distante. E senti meu coração se dilacerar mais uma vez.


A primeira noite no hospital foi horrível. O Pedro estranhou o lugar. Não dormia e só queria peito. Ele mamou a noite toda, intercalando entre um choro e outro. Eu fiquei podre.
Quando amanheceu, ele pegou no sono e eu também. Aí o médico veio nos visitar e eu perdi a visita.
Não recebemos alta.


A melhora do Pedro era notável. Ele já não estava mais tão ofegante, mas ainda assim apresentava tosse e chiado no peito.
Eu fiz de tudo pra que ele não se cansasse, dei o tanto de mamá que ele quis, evitei choros e esforços maiores.
Apareceram mais dois companheiros de quarto. O João Pedro de 1 ano e 9 meses, que passou 10 dias na UTI pediátrica por conta de mais uma pneumonia, totalizando 6. E a Lavínia, de 6 anos que passou por uma cirurgia de urgência, por causa de apendicite. 
A noite mais uma vez chegou, e com ela o medo de dormir naquele lugar estranho. Mais uma vez o Pedro mamou a noite toda. 
Amanheceu e dessa vez eu fiquei esperando o médico, pra saber mais sobre a melhora do Pedro. Por volta das 9 ou 9 e meia ele apareceu. Eu já o conhecia, pois foi ele quem avaliou o Pedro depois do nascimento.


Ele perguntou como o Pedro tinha passado a noite... Disse que ele tinha mamado muito, que tinha ficado no oxigênio o maior tempo possível, que o nariz estava melhorando progressivamente e que ele não havia tido febre durante a noite.
Ele então avaliou e examinou o Pedro e pediu exame de sangue pra manhã seguinte e fisioterapia pro mesmo dia.


No mesmo dia apareceu a Renata, Fisioterapeuta. De início, pensei: "Pronto, Pedro vai desandar a chorar e vai ficar bem cansado e não haverá melhoras". Mas ainda assim, enfrentei o esperado choro.
Por incrível que pareça, ele ficou quietinho no colo dela, durante a sessão de fisioterapia, que durou em torno de 15 ou 20 minutos.
Ao final da sessão, ela pegou o estetoscópio pra ouvir o pulmão do Pedro e constatou que não havia mais secreção "presa".
Fiquei muito feliz, agradeci ela, agradeci a Deus e deduzi que aquele seria nosso último dia no hospital.


O dia foi calmo, sem muitas surpresas. Ele ficou o tempo todo acordado. À noite Pedro recebeu a visita do papai, que veio todos os dias de Tatuí pra ficar com ele apenas 1 horinha.
E junto com o papai, nesse último dia, apareceu a vovó, com dois presentes lindos pra ele. Um cobertor e um conjunto - agasalho de plush.
Logo que eles foram embora, por volta das 21h, eu fiquei sozinha com o Pedro. Brinquei com ele, conversei, troquei mil fraldas e dei muito mamá. Por volta da 1h da manhã, decidi colocá-lo pra "dormir" na poltrona de descanso, já que o berço-maca parecia dar choques.
Acomodei-o de forma que ele não caísse, juntei os apetrechos que ele estava usando: Tubo de oxigênio e inalador. E fiz com que ele não machucasse a mãozinha que estava com o acesso intravenoso. Entre um mamá e outro, o Pedro pegou firme no sono.


Fiquei feliz. Não porque eu queria dormir, já que eu só conseguia cochilar quando o sol nascia e começava o entra e sai de enfermeiras no quarto.
E sim porque parecia que ele estava adivinhando que voltaria pra casa e que precisaria organizar o sono.
Dormiu por 5 horas seguidas. Acordou justo no horário de colher o hemograma, 6h.
Dei mamá e levei-o pro posto de enfermagem, a biomédica apareceu e colheu o sangue pro exame. Pedro choramingou bem pouco e logo parou. Então eu aproveitei e perguntei pra enfermeira que horas teríamos que descer para fazer o Raio-X. Ela vasculhou uns papéis e respondeu dizendo que não havia solicitação de Raio-X. Nessa hora fiquei um pouco triste, pois deduzi que sem um exame de Raio-X não haveria alta médica...
Voltei pro quarto com o Pedro, que mamou e voltou a dormir. Aí eu pude cochilar... Na companhia de outra criança internada. Samira, de 2 anos e pouco que iria fazer uma cirurgia pra retirar um cisto da bochecha.


Por volta das 8:00, fui acordada pela mãe da Samira. Ela me disse que o médico já iria passar.
Peguei meu café da manhã comi o pão e deixei o resto lá. Liguei pra minha mãe, pra que ela chegasse antes do médico.
Minha mãe chegou 8:30 e aí foi barrada na portaria, pois o horário de visita começaria às 9h.
A enfermeira chefe então foi avisada e liberou a entrada dela. 
Quando ela chegou no quarto a enfermeira estava preparando as coisas para os banhos dos bebês e as trocas de roupas de cama.


Pedro tomou banho, colocou uma roupa qualquer e ficou esperando o médico.
O médico chegou, atendeu antes o Nychollas e o João Pedro e por último o Pedro.
Perguntou como ele tinha passado a noite, mediu a frequência respiratória do Pedro (que eu já estava medindo desde domingo), examinou o pulmão e disse que ainda havia alguns sinais de secreção. Perguntou se ele tinha eliminado algum catarro, e eu respondi que ele tinha feito muito cocô e que eu tinha notado sim, a presença de muito catarro. Tanto no cocô, quanto nas tosses e nas duas vezes em que vomitou.
O médico então revelou que nos daria alta. Fiquei tão feliz, que mais uma vez a minha memória fica nebulosa...
Juntei as coisas do Pedro, tratei da parte burocrática e descobri então, que o convênio abrira uma exceção e que cobriria os gastos da internação, que já estava por volta de 3 mil dilmas.
Foram duas ÓTIMAS notícias num mesmo dia.
Todo o medo, insegurança e tristeza que eu senti, sumiram... E eu pude sorrir novamente com meu filho nos braços.


Agradeci todo mundo, o médico, peguei a receita dos medicamentos para a continuação do tratamento em casa e sumi do hospital. 
Por mais que a minha felicidade tenha sido imensurável, uma parte de mim ainda ficou muito triste pelos bebês e crianças daquela ala pediátrica.
Quando a gente se torna mãe, a vida fica muito mais feliz e muito mais complicada de se viver. São dois lados da mesma moeda. A gente adquiri uma empatia antes nunca sequer cogitada. A gente passa a entender todas as piras de nossas mães. A gente a passa a temer. Temer coisas normais, temer coisas anormais, temer coisas que sequer existem...
É um grande e assustador emaranhado de sentimentos que não há como serem descritos assim, de forma nua.
Ser mãe ultrapassa qualquer limite de entendimento. Ser mãe é surrealismo puro.
É como se eu olhasse com meus olhos, e enxergasse com os meus olhos e com os olhos do Pedro.


Senti um amargo na garganta por "deixar" aquelas crianças lá. Senti vontade até de ir visitá-las. Criei um sentimento por elas... Entendi o sofrimento delas. Chorei por elas.
Sei que a fé move montanhas. Que Deus tudo pode! Tudo mesmo... Por isso optei por pedir ajuda da forma mais sincera e da forma que nenhum dinheiro paga.
Sei que muitas pessoas de bem torceram pelo Pedro, por nós. Sei que eu não conheço muitas dessas pessoas, mas ainda assim, sei que Deus conhece cada uma delas! E ouviu as orações de todas elas!
Então eu venho aqui pedir pra que você que torceu, que orou, que rezou, que mandou vibrações e energias positivas, faça o mesmo, independente de placa de igreja, de religião, ou da não religião, faça o mesmo por todas aquelas crianças. Muitas que eu conheci e outras tantas que sequer cheguei a saber o nome ou ver. E outras que praticamente moram em tantos outros hospitais.
Não importa a idade, não interessa se é uma gripe agravada, uma pneumonia, uma cirurgia ou um câncer. O que interessa é que Deus move mares e céus pelos seus!
E pra Ele, nada é impossível.
Por isso, vou fazer uma listinha de nomes de crianças e bebês que eu conheci, e que estão com o estado mais crítico, mas façam orações em nome de todas àquelas que ainda estão sobre leitos de hospitais.


João Pedro, 1 ano e 9 meses. Sexta pneumonia. Ficou 10 dias na UTI, apresentou melhoras e foi pro quarto.
Nychollas, 2 meses. Bronquiolite.
Ana Júlia, 1 mês. Bronquiolite.
Ricardo, 16 anos. Desnutrição ( + Síndrome de Down).
Samira, 2 anos e 6 meses. Cirurgia na face para remoção de um cisto.
Lavínia, 6 anos. Apendicite.


Enfim, obrigada à todo mundo que torceu pela recuperação do Pedro. Obrigada também e principalmente à Deus, que nos abençoou e nos tirou do hospital mais rápido do que eu imaginava.


"Mil cairão ao teu lado, dez mil a tua direita. Mas tu não serás atingido".

sábado, 5 de maio de 2012

Sorteio Banana Danger!

Chega de tristeza, vamos falar de coisa boa. Vamos falar de sorteio!


No fim do mês de Abril, o Pedro completou 4 meses, mas o presente quem ganha é você!
Pra comemorar o mês-sário vamos sortear uma camiseta infantil da marca Banana Danger.


Sim, a marca usada pelo personagem João (Luis Augusto Formal), da novela Global, Amor Eterno Amor.


Para participar é fácil, basta dar dois simples passos:


1 - Seguir publicamente o Blog.


2 - Depois que você seguir publicamente o nosso blog, basta clicar aqui, em seguida procurar a aba "Promoções" e clicar em "Quero Participar".


Pronto, você já está concorrendo!


Agora é só esperar o resultado que sai dia 10/05 às 18h, na fan page!





Cruze os dedos e boa sorte!

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Bronquite? Sinusite? Rinite? Não era gripe?

Noite passada, ficamos em claro. Eu e o Pedro. 
Ele não conseguia dormir por causa do nariz entupido, o Rinosoro não fazia efeito e dessa vez nem o carrinho inclinado adiantou!
Quando deu 10 da manhã, ele começou a chorar e eu resolvi levá-lo ao PS do hospital mais próximo.
Chegamos lá e fomos atendidos rapidamente, por uma senhora que eu não sei dizer se era pediatra ou CG.
Expliquei pra ela que eu estou gripada, que o papai do Pedro está gripado e que por conta disso, ele estava com o nariz entupido, sem febre, com tosse e espirrando um pouco.
Ela o examinou, perguntou qual era o peso dele e pediu dois Raio-X, um do peito e outro do rosto.
Peguei a senha pro RX, esperei por uns 30 minutos e fomos atendidos, em menos de 5 minutos fizemos os dois exames, com o Pedro chorando, claro.
Passaram-se mais uns 30 minutos e então o resultado saiu... Aí, esperei a médica voltar (provavelmente do almoço) por mais uns 25 minutos, pra dar o veredicto final.
Entrei no consultório, entreguei os dois exames, ela colocou-os naquela mesa de luz que eu não sei o nome, e de cara já me disse:
Ele tá com bronquite.
Na hora eu nem sabia como reagir, porque eu sei como funciona a tal de bronquite, já que eu tive e meu pai tem até hoje.
Então ela trocou o exame e constatou que ele também tem Sinusite e Rinite.
Juro que tudo o que eu tava ouvindo não tava fazendo sentido nenhum, porque eu não conseguia raciocinar direito naquele momento...
Ela me passou uma lista (LITERALMENTE, UMA LISTA) de remédios, incluindo Amoxicilina de 400mg, 2 vezes ao dia, e inalação com Berotec, 3 vezes ao dia. Fora um xarope e mais uma outra vasta lista de recomendações...
Ela me disse que ele precisa mamar inclinado, que eu tenho que colocar um travesseiro debaixo do colchão para mantê-lo elevado, porque ele pode aspirar leite e aí, causar uma pneumonia por aspiração e aí "SÓ JESUS, PRA SALVAR" (essas foram as palavras dela), e blablablá.... Não sei dizer com exatidão o que mais eu ouvi.
Só sei que saí do consultório chorando, e a sensação que tive, foi a de ter que comprar um caixão já, porque pelas palavras dela, o Pedro iria morrer caso eu não o levasse pro PS hoje...

Saí do hospital aos prantos e fui direto na farmácia...
Chegando lá, o balconista achou estranhíssima a quantidade de remédios receitados pela "dôtora", inclusive, a medida do antibiótico: 3,5ml (mas se for 4ml, tudo bem - disse ela), 2 vezes ao dia...
Aí eu já comecei a ficar pior do que eu já tava, porque... né? Pior que diagnóstico de doença, é diagnóstico ERRADO! E remédio forte desnecessário...
Por via das dúvidas resolvi comprar tudo, pela bagatela de 240 reais (isso porque ainda falta o xarope, o Tylenol e o aspirador nasal).
Chegando em casa, resolvi não fazer a inalação com Berotec, porque sei que ele dá taquicardia... Fiz com soro e com a outra medicação. Também resolvi não dar o antibiótico antes de consultar o médico dele.

Liguei no consultório pra pedir um encaixe pra ontem e descobri que o médico dele simplesmente saiu de férias e só retorna depois do dia 20.
Aí eu surtei, caí no choro mais uma vez... Porque era demais pra um dia só, né?
Liguei pra pediatra que me atendeu quando criança e ela só tinha vaga pra quarta-feira. Marquei, né?
Liguei pro meu tio que é farmacêutico e ele disse pra eu não entupir o Pedro de remédio, porque não tem necessidade, já que NEM febre, ele teve!

Estou aplicando Rinosoro spray no nariz dele e tenho notado uma melhora, já que ele chegou em casa e dormiu a tarde toda.

Enfim, quero pedir pra todo mundo que entra aqui, uma corrente de oração!
Não importa qual é a religião ou a não religião, o que importa é a boa vontade.
Orem pelo Pedro e desejem vibrações e energias positivas, para que esse diagnóstico esteja completamente errado...
Logo menos eu volto com mais notícias.
Que Deus abençoe vocês.

Pegamos gripe!

Eu, o papai e o Pedro.
Começou com o papai, depois comigo e agora o Pedro também está gripado.
Minha garganta ficou péssima, mas em 2 dias melhorou, aí o Pedro começou a tossir e a espirrar...
A noite passada foi uma verdadeira luta! O nariz dele entupiu e o Rinosoro não fez efeito, aí o Pedro pegava no sono e logo o nariz entupia e ele não conseguia respirar, aí acordava irritado. E seguimos assim, até às 7 da matina!
Eu cheguei a cochilar sentada, com ele no colo, pois assim ele conseguia respirar.
Pensei em colocá-lo em cima de um travesseiro para que ele ficasse inclinado, mas ele odiou e chorou. Aí pensei em colocá-lo pra dormir no carrinho inclinado. Funcionou, ele conseguiu respirar e dormiu até mais do que eu esperava.
Eu é que dormi bem menos do que eu esperava, e estou 'podrinha' até agora!
O bom é que ele passou o dia todo bem, tossiu e espirrou pouco! Experimentou um suco de laranja (pois eu estou me entupindo do mesmo), e não aprovou muito!
Ontem era pra ele ter tomado a vacina de 4 meses, mas gripado não rolou. Pedro não passou pelo PED no mês de abril (oi, mãe desnaturada), mas amanhã mesmo marcarei uma consulta! Um inalador novo e sei lá... Mais atenção na hora d'ele chegar perto de gente gripada, né, papai?

Empacotadinho e fedido, pra sarar da gripe. ♥