No último domingo (17), algo simplesmente mágico aconteceu...
Eu acordei cedo, tomei banho, me arrumei e arrumei a bolsa do Pedro. Acordei o Jef, que também tomou banho, que também arrumou as suas coisas, ajeitou a sua câmera e juntos, acordamos o Pedro.
Arrumamos o Pedro, checamos a lista que eu havia feito na ansiedade da noite anterior e juntos partimos.
Fizemos uma parada num posto de combustível e em seguida rumamos para a rodoviária.
Chegando lá, procurei pela minha prima Talitha e sua bebê, Lulu. Encontrei-as e juntas, voltamos para o carro.
Pronto, a segunda parte da missão já estava cumprida.
Já dentro do carro, acomodados e estranhamente felizes, seguimos apra a cidade que não para, não dorme, não apaga:
São Paulo.
Estávamos sem dúvidas, mais, muito mais felizes do que ansiosos e por conta dessa felicidade, a viagem foi curta.
Chegamos rápido... Ou como na partolândia, apenas nos pareceu rápido.
Bom, isso tanto faz. O que importa é que sem errar o caminho, como se já o conhecessemos, como se o coração dissesse onde deveríamos entrar, seguimos...
Alguns minutos depois - esses sim, nos pareceram eternos, como um expulsivo... Finalmente encontramos o condomínio de prédios cujo número era 683.
Era lá, onde eu encontraria as pessoas por quem eu me apaixonei.
Lá onde eu veria pela primeira vez, os bebês cujo eu acompanhei - mesmo que de longe, a gestação. Lá, onde eu poderia abraçá-los!
Entramos num vapt-vupt, pois chovia. Chovia na terra da garoa, mas pela primeira vez, parecia que o céu estava limpo e iluminado pelos reflexos dos olhos daquelas crianças.
Que coisa boa! Que clima ótimo.
Não acreditei quando adentrei ao recinto na companhia do Pedro (e do Jef ❤) para finalmente conhecer e encostar nas melhores pessoas - e amigas que eu tenho. E nesse momento, apenas uma coisa me veio à cabeça: a música que ouvimos durante o trajeto - Vilarejo - Marisa Monte, a música que eu cantava quando estava grávida, a música a qual eu dediquei ao Pedro várias vezes aqui no blog, a música que o Jef postou ontem no FB.
Até me faltam palavras pra descrever o que foi aquele dia.
Muito bom poder olhar nos olhos das pessoas que a gente tem carregado dentro do coração. Como é bom poder compartilhar a melhor fase da sua vida com pessoas que também estão vivenciando esta mesma fase.
Lá, uma felicidade completa tomou conta de mim. As horas correram, mas correram tanto que eu infelizmente não pude conversar o tanto que eu desejava com todas as meninas...
Mas esse tempo foi o suficiente pra que eu guardasse o dia 17 de março de 2013 pra sempre do lado esquerdo do peito.
Amo cada uma de vocês e amo os filhos e filhas de vocês. Amo a amizade, o carinho, a lealdade, a cumplicidade, o afeto, a empatia, o altruísmo, a solidariedade, a dedicação, a força, o empenho e taaantos outros adjetivos que temos juntas.
Obrigada por esse caminho lindo que construímos todo dia. ❤
"Há um vilarejo ali, onde areja um vento bom, na varanda quem descansa vê o horizonte deitar no chão.
Pra acalmar o coração, lá o mundo tem razão...
Terra de HERÓIS, lares de MÃE, PARAÍSO SE MUDOU PARA LÁ, em cima das casas cal, frutas em qualquer quintal...
PEITOS FARTOS, FILHOS FORTES,
sonho semeando o mundo real.
Toda gente cabe lá, Palestina, Shangri-lá.
Vem andar e voa, vem andar e voa...
Lá o tempo espera, lá é primavera...
Portas e janelas ficam sempre abertas pra sorte entrar...
Em todas as mesas pão, flores enfeitando, os caminhos, os vestidos, oa destinos e essa canção, tem o verdadeiro amor, para quando você for..." ❤