terça-feira, 18 de setembro de 2012

Criança é papel.

Imagine um papel em branco.
Imaginou? Agora imagine uma caneta e um lápis. Imaginou também?
Agora imagine que o lápis é o vilão e que a caneta é a heroína... Ok?
Agora empregue no lápis, todas as características ruins existentes nos seres humanos modernos. Exemplos?
Preconceito, racismo, homofobia, xenofobia, machismo, intolerância religiosa, entre outras...
Agora, aplique à caneta, todas as características boas (apesar de escassas) às quais somos expostos.
Amor, fraternidade, altruísmo, compaixão, amizade, lealdade, fidelidade, humanização... Pronto?
Agora finja que o papel é uma criança, e que o lápis e a caneta são dois dos adultos mais próximos dela.
Imaginado?
Mentalizem, por favor, o papel sendo rabiscado... Completamente rabiscado. Como se esses rabiscos fossem adquiridos ao longo da infância.
Após essa fusão de características, imagine que a cabeça da criança virou uma bagunça, o que já era de se esperar.
A partir dessa complexidade, a mente infantil obviamente está um caos. De um lado há os valores e de outro, a desvalorização da liberdade e necessidade de alienação.
Complicado, não?
Sim, porém, agora imagine uma borracha.
Borracha esta, que é outro adulto próximo... Agora veja lá no fundo do túnel, a borracha apagando todos os profundos riscos deixados pelo malvado lápis. É possível?
É. Embora o lápis consiga deixar violentas marcas no papel sensível, a parte mais escura é apagada.

Pra elucidar de uma forma distinta, mas não menos intensa e real, deixo esse vídeo que vi no digníssimo Cientista que virou mãe.

0 Opiniões:

Postar um comentário

Obrigada por comentar. Sua participação é fundamental.