segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

No parquinho.


E então, começou a fase boa. <3
Ontem fomos ao parquinho!
A gente já tinha ido uma vez e o Pedro já tinha demonstrado seu amor pelo escorregador, mas ontem, ah, ontem fomos ao parquinho de verdade.
E como já era de se esperar, o Pedro amou!
Primeiro brincamos no escorregador, depois passamos pra gangorra e por fim, fomos ao balanço.
Como ele ainda é pequeno, na gangorra nós fomos juntos :)
Apesar do calor, que estava quase que insuportável, deu pra aproveitar o domingo com o papai e a prima Vivi...
na gangorra. porque não basta ser mãe, tem que participar. :)
(A Praça Ayrton Senna fica em Tatuí, no Bairro Doutor Laurindo)

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Vender o Blog.

Quando eu criei os meus primeiros blogs, há sei lá quantos anos, eu não fazia ideia de que as pessoas usavam seus espaços para vender suas ideias e ganhar dinheiro ou jabás.
Com o blog do Pedro foi a mesma coisa.
Apesar d'eu ser uma leitora assídua de blogs, eu demorei horrores pra perceber que em muitos blogs, publieditoriais são publicados, de maneira explícita ou escondida entre uma "dica de mãe amiga".
Logo que comecei a sacar que a intenção da maioria das mães não era a mesma intenção minha, eu acabei deixando de ler muitos blogs...
E pra falar a verdade, alguns eu até tirei do meu "blogroll".
Tirei porque o espaço que ao menos, deveria ser pessoal, acabou se tornando um espaço vendido.
Vendido de forma que a pessoa deixou de existir e passou a ser incoerente trocando um pedaço da sua vida por 3 jabás de empresas com índole duvidosa.
Porque meu blog pra mim, é isso...
Um espaço pessoal onde eu compartilho ideias, o dia-a-dia do meu filho e às vezes até cito algum produto ou outro, mas sem ganhar nada.
Não que eu não queira ganhar dinheiro ou presentinhos. Quem não quer?
O que eu não quero é enganar as pessoas, ser incoerente e trocar meus valores por preços.
Isso eu não quero.
Porque mesmo que o blog seja pequeno e pouco frequentado, se eu ganhar um jabá do produto x, mesmo que o produto seja ruim, mesmo que eu nunca tenha usado e que eu o abomine e ainda assim, fizer um textinho bonitinho e enganador, uma ou outra pessoa irá acreditar e comprar.
Meus amigos, pessoas que me conhecem, minha família irá comprar.
E é com essa influência que todo mundo que tem um blog, deve tomar cuidado.
Todo mundo tem sua essência e todo mundo tem o direito de vender seu peixe, mas tem de ser honesto.
Se você gosta e aprova tal produto, ótimo! Faç o publieditorial sinalizado.
Se você desaprova o produto, não se venda. Não se engane e nem engane outras pessoas...
A blogosfera agradece. Eu agradeço e não me decepciono mais com os publieditoriais.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

1 ano, 1 mês, 3 semanas e 2 dias.

Essa é a idade do Pedro hoje.
E como faz tempo que não dedico uma postagem toda às novidades dele, hoje venho dedicar esta.
Pedro é sapeca!
Não para um segundo, apronta, mexe no que não pode e quando eu reprovo, ele solta um: "ah, vá!"
Ele repete a maior parte das coisas que falamos, principalmente se essas palavras forem onomatopéias.
Ele "ainda" não anda.
"Ainda" mama no peito, não dorme a noite toda (mas vem cá, cê vai me dizer que você não acorda nenhuma vezinha pra fazer xixi, tomar água ou beliscar alguma coisa da geladeira? ah, tá!), dorme comigo e muito bem obrigada. ❤
Não chupa chupeta, se alimenta bem e é extremamente risonho e esperto.
No seu vocabulário, todos os dias palavras novas são adicionadas.
As do momento são: Vivi (prima do Pedro), Mé (Mel, nossa cachorrinha e Pé.
Por falar em pé, ele tem uma paixão meio louca pelos pés dele, tanto que fica repetindo em looping "pé, pé, pééé" enquanto morde e dá beijinhos nos pés
Por falar em beijinho, ele manda vários!
Beijinhos e piscadinhas.
Tbm sabe dar tchauzinho e dançar...
E por falar em dançar, ontem ele ficou em pé sem apoio e aí eu comecei a fazer um samba com a boca pra ele dançar e ele que de bobinho não tem nada, percebeu que se sambasse, perderia o equilíbrioaí pra não ficar sem sambar, começou a batucar na barriga. No ritmo. Hahaha!
Quase murri...
E é isso... Essa fase tá deliciosa demais.
A cada dia mais e mais descobertas, mais brincadeiras e mais amor.

E por aí? Como estão esses bebêzinhos?


Ps: Desculpem os erros e abreviações, estou postando do celular.
Ps1: Volto ainda essa semana pra falar da festinha e sobre como JÁ estou organizando a próxima.



segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Quinta estação e o Batman.

Se engana quem pensa que aqui no Brasil, a  estação mais feliz e colorida é a primavera.
Porque aqui, existem 5 estações, e a mais feliz, colorida e esperada é o carnaval!
As pessoas planejam e esperam ansiosas por ele durante 365 dias. E de sexta à terça-feira, a gente só vê alegria e sorrisos.
Eu devo confessar que durante a minha adolescência, eu odiei carnaval, mas que mesmo odiando o carnaval, eu nunca esqueci dos carnavais que me diverti quando criança.
Cidadezinha do interior, desfiles e blocos supercoloridos, engraçados, e muita alegria.
Sei que várias coisas ruins acontecem durante o carnaval, por conta da irresponsabilidade de algumas pessoas, mas eu particularmente prefiro dar ênfase às coisas boas.
E se tem um lugar onde o verdadeiro espírito carnavalesco ainda resiste (aquele alegre, sem apelação sexual, sem gente bêbada se esbarrando e se lambendo, sem a máfia das grandes escolas de samba e quase sem violência) é em cidade do interior.
Aqui em Sorocaba, infelizmente o carnaval virou sinônimo de bebedeira e desculpa pra fazer coisa "errada", mas em Tatuí, o carnaval tradicional ainda existe.
Então, nesse primeiro carnaval do Pedro, fomos para lá.
Compramos uma fantasia de Batman e partimos para a Matinê! E em resumo, a festa tava superlegal!
Criançada fantasiada correndo pela praça tomada de confetes e serpentinas embaladas pelo som das marchinhas tradicionais. Uma beleza!
Concurso de fantasias e muita diversão. E é claro que o Pedro a quinta estação brasileira. Brincou e andou até cansar, dançou e pulou! Ficou o dia todo fantasiado...
Pra deixar registrado, aqui o carnaval do Batman:




Batman também mama! ;)
Fotos: Evandro Ananias @ Prefeitura de Tatuí

E por aí, como está sendo o carnaval?!

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

maternidade cor-de-rosa não existe, mas a branca, existe sim!

Antes de engravidar eu era impaciente e reclamona. Mas durante a gestação, essas duas características desapareceram e deram espaço a outros pontos.
Acredito que assim como o meu corpo estava em constante evolução durante as quase 39 semanas em que o Pedro ficou dentro de mim, a minha mente também trabalhava para estar em completa sintonia com ele (meu corpo) e com o instinto maternal.
Eu fiquei bem relaxada e com isso, pude curtir demais os 9 meses.
Lógico que tive picos de hormônios enlouquecidos, mas na maior parte do tempo eu pude venerar a minha barriga, acariciá-la e conversar mesmo que em silêncio, com o meu filho.
As dores se tornaram obstáculos que eu sabia que precisava superar. E assim foi.
Eu trabalhei até as 38 semanas, bati perna e criei, reformei e montei boa parte do quarto e do enxoval do Pedro.
Vivi mesmo, uma gravidez ativa. E saudável! Muito saudável!
Quando o Pedro nasceu a maternidade se tornou plena. Eu não esperava algo cor-de-rosa porque infelizmente isso não existe, mas enfrentei com alegria todos os perrengues que essa vida de mãe me proporcionou.
Muito me espanta o fato de várias mulheres (mães ou não) pregarem a maternidade como algo obscuro, ruim, bicho-de-7632-cabeças e um fardo a ser carregado.
Porque comigo, não foi assim (e nem com a, digamos que, maioria das minhas amigas). As coisas aconteceram naturalmente.
Não sei se foi porque eu já fazia uma pequena ideia de como seria ou se foi porque eu quis um filho mesmo e não uma Baby Alive.
Sei que muuuuita gente pensa que eu sou hipócrita ou então que o Pedro é um anjo que só dorme, não chora e não faz cocô fedido. Mas quem convive comigo sabe que as coisas não são assim e que eu só decidi ter uma maternidade-branca.
Em paz. Contando até 10. Sisigurando pra não gritar e etc, porque às vezes a gente sente vontade mesmo...
Vontade de nunca mais sair do banho, vontade de catar a bolsa e sumir, vontade de sei lá. Mas vontades humanas...
Convenhamos.
O Pedro não é fácil. Ele nunca foi fácil.
Ele sempre foi sentimental, mas ao mesmo tempo, bravo. Sempre quis as coisas do jeito dele. E se o jeito dele é assim, é pra ser feito assim e não assado.
Ele nunca dormiu antes da meia-noite e eu nunca reclamei disso, assim como também, ele nunca dormiu uma noite toda e eu também nunca achei isso um absurdo.
Afinal, qual cerumano não acorda durante a madrugada pra tomar um copo d'água ou então fazer xixi ou quando muito, saciar uma fomezinha safada? E isso é anormal? Não, não é.
Por isso eu nunca encanei nas mamadas da noite. E nunca forcei um desmame pra que ele dormisse melhor.
E assim estamos. O Pedro feliz, acordando quantas vezes for necessária e eu aqui, viva.
Porque no começo sim, é difícil acordar de 30 em 30 minutos pra amamentar, é difícil levantar e é mais difícil ainda, não dormir em cima do bebê, mas chega uma hora que o seu corpo vai acostumar. E você felizmente vai sobreviver. E tudo isso, vai PASSAR.
Porque a maternidade é isso, um eterno-cospe-pra-cima-e-cai-na-testa-e-passa!
E passa rápido.
Passa quia gente nem vê!
Por conta disso, eu acho muito mimimi quem fica reclamando de tudo. Reclama que a criança faz bagunça, faz "birra", não dorme a noite inteira e caga fedido.
Mas vamos falar sério, quem foi enganada na hora de assinar contrato?
Quem confundiu sexo com compra de Baby Alive?
Eu acho que ninguém... Então vamos deixar o chorume de lado e levar as coisas de uma maneira mais leve porque criança é criança. Age e se comporta como criança e não é porque a sua criança é um xerox 75% reduzido seu ou do seu marido, que ela é um mini-adulto e tem que se comportar como tal.
Isso é loucura. E essa coisa obscura que todo mundo prega, deve ser fruto de um bela falta de terapia. Porque você deu a luz à um filho e não à um monstro.
E não, seu filho não é uma punição por você ter feito sexo desprotegida. Seu filho é um futuro adulto. E ele merece todo respeito, carinho, amor, dedicação e compreensão do mundo, porque mesmo entre trancos e barrancos, na história toda (que eu não sei qual é), ele CERTAMENTE é o menos culpado.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

E o bom filho...

Parar de escrever nunca foi uma opção pra mim...
Mas como tudo na vida independe do nosso controle, eu acabei deixando mais uma vez, esse hábito de lado.
Hoje parei pra refletir e cheguei a conclusão de que me arrependi.
O Pedro foi crescendo, as coisas foram acontecendo e por conta de não escrever, acabei perdendo lembranças...
Sim, perdi lembranças! E agora eu sinto como se uma parte da minha memória fosse apagada... E eu sinceramente não queria que isso acontecesse... Porque a ideia inicial desse blog era escrever pra que eu pudesse ler e relembrar das fases quando eu quisesse e para o Pedro ler, quando crescer...
E nesses 3 meses, eu não guardei nada! E tinha tanta coisa pra ser registrada. Cada palavra nova do Pedro, cada aprendizado, cada dia que amanheceu e que eu acordei feliz ao lado dele, cada vírgula, cada ponto...
Acabei ficando triste, mas a tristeza não foi só aquela tristeza que faz com que as lágrimas percorram bochecha abaixo. Foi a tristeza que fez com que eu acordasse, levantasse e dissesse pra mim mesma:
"Mesmo que não haja retorno, que ninguém leia, mesmo que não se trate de um emprego ou que eu não tenha parceria com a Pamper's, mesmo que nenhum jabá chegue na minha casa, mesmo que as as visitas e os comentários não saiam do zero. Eu faço isso por amor e eu vou continuar fazendo por amor e com amor. Porque o bom filho à casa torna. "
E é isso...