terça-feira, 25 de setembro de 2012

Ser mãe. Mãe Leoa. Por Denise Pimenta.




246 dias aproximadamente com um ser habitando dentro de mim, alguém esse que eu ainda não conhecia, só imaginava, mas nada do que pude imaginar durante esse tempo chegou perto do rostinho mais perfeito que eu conheci no dia 24/04/2012.

Leonardo não foi planejado, foi enviado em um momento que eu não tinha muitas certezas, estava morando sozinha, planejando viver junto com o pai do Léo, ainda num futuro distante, porém ele foi muito desejado e ultrapassou todas as minhas expectativas sobre ter um filho e construir uma família. 

Bravo como um leão, dizia o significado do nome que escolhemos para nosso pequeno menino. Porém quem se tornou leoa fui eu. Ainda na gravidez passei por grandes mudanças, fiquei desempregada, e aprendi a ser paciente, menos ansiosa, como nunca achei que seria. Fui forte quando precisei ser. Não tive muitos sintomas no decorrer da gestação, porém nas últimas semanas sofri com uma suposta virose, infecção urinária e ainda uma pressão alta adquirida na gestação, o que me levou a uma cesárea. Pois bem, Léo nasceu ás 22:18 hrs do dia 24/04/2012, pesando 3.165kg e 49,5cm, um bebê perfeito, muito mais do que sonhei um dia.

Desde que saí da maternidade eu mesma me encarreguei de todos os cuidados com o meu bebê, cuidados esses que eu nunca havia tido com bebê algum. Agi instintivamente e deu mais que certo. O que parecia que não iria dar certo, mais tarde superou todas as expectativas. Nas primeiras semanas tive problemas, até então o que era desconhecido por mim, uma parte obscura da maternagem que ninguém havia me citado que poderia acontecer.Amamentar, não era tão fácil, até então. Perda de peso, complementação, relactação, acompanhamentos quase que diários no banco de leite, e como se não bastasse, um início de icterícia e alta taxa de potássio, cálcio e sódio no sangue do meu bebê fizeram parte do nosso início, onde eu parecia estar errando. Pois bem, dias mais, dias menos, meu instinto gritando que eu deveria insistir na amamentação e assim foi... Conseguimos, entre noites mal dormidas, comida fora de hora, dias corridos e totalmente ocupados por ele.

E sabe? Foi a melhor coisa que me aconteceu, entendi que não somente o bebê aprendia, eu também a cada dia mais. Desenvolvi uma forma leoa de maternar, atendendo as necessidades do meu bebê, métodos aqui não são válidos, mas a criação com apego, muito apego. Entendi que ele precisa mamar quando quer, ele ainda não tinha rotinas de sono e ele mesmo criou a dele, não o deixo chorar sozinho com medo porque que se eu pega-lo a cada choro ele se torne mal acostumado ou ainda um menino mimado, não mesmo, e sou totalmente contra e não aceito escutar esse tipo de conselho. Compreendi que agir assim é o melhor caminho. A prioridade da minha vida é totalmente dele. Tornei-me mãe em tempo integral, e luto com todas as forças possíveis e impossíveis que eu puder lutar. O melhor de mim será para ele, que chegou do nada e se tornou TUDO em nossas vidas.

E seguiremos assim... Crescendo, desenvolvendo novas habilidades, fortalecendo vínculos e amando mais, cada dia mais e mais.



 Denise Pimenta tem 25 anos, é mãe do Leonardo (5 meses), Cosmetóloga/Esteticista. Atualmente ela reside em Ribeirão Preto/SP.

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